A
Secretaria de Estado da Saúde (SES) notificou 790 casos suspeitos de
microcefalia, distribuídos em 124 municípios, de acordo com dados da 7ª
semana epidemiológica de 2016, divulgados nesta quarta-feira (24).
Dos casos suspeitos, foram confirmados 59 casos (7,47%).
O maior
número de casos notificados foi registrado por João Pessoa, com 313
casos, o que representa 39,62% do total de notificações do Estado,
seguido de Patos (37), Sapé (22), Bayeux (24) e Conde (19).
Os 59
casos confirmados de microcefalia estão distribuídos em 27 municípios do
Estado, sendo os mais atingidos, até o momento: João Pessoa (16),
Cabedelo (4), Cacimba de Dentro (4), Campina Grande (3), Conde (3) e
Santa Rita (3).
“O
Ministério da Saúde considera que houve infecção pelo vírus zika na
maior parte das mães que tiveram bebês cujo diagnóstico final foi de
“microcefalia e/ou alterações do Sistema Nervoso Central, sugestiva de
infecção congênita. Então, é importante esclarecer que desde a sexta
semana epidemiológica de 2016 passamos a divulgar os casos confirmados,
sem especificação do diagnóstico laboratorial para vírus zika, pois
esses dados não representam o número de casos observados (magnitude)”,
informou a gerente executiva de Vigilância em Saúde da SES, Renata
Nóbrega.
Ainda de
acordo com orientações do Ministério da Saúde, considera-se que todos os
casos confirmados estão relacionados à infecção congênita pelo vírus
zika. Todos os casos são avaliados individualmente e submetidos a um
conjunto de exames de diagnóstico laboratorial e por imagem.
Uma
proporção muito pequena desses casos, após seguimento e análises
específicas, é confirmada para outras causas, mas são tão poucas
crianças que isso não altera a avaliação da tendência (aumento ou
redução) do número de casos (magnitude).
Dos casos
notificados na Paraíba, 18 evoluíram para óbito nos municípios de João
Pessoa (4), Santa Rita (2), Sapé (2), Piancó (1), Conde (1), São Miguel
de Taipu (1), São Bento (1), São João do Rio do Peixe (1), Campina
Grande (1), Juazeirinho (1), Nova Olinda (1) e Parari (1).
De acordo
com dados da SES, observa-se que a partir da semana epidemiológica
49/2015, quando o Ministério da Saúde passou a recomendar uma nova
definição operacional para notificação de caso de microcefalia para
recém-nascidos com perímetro cefálico igual ou inferior a 32
centímetros, ocorreu uma redução no número de casos que se enquadram
nesta condição. A alta proporção de casos descartados sugere que muitas
crianças normais estavam sendo incluídas com o caso suspeito de
microcefalia.
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