O ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF),
determinou o envio para a Justiça Federal do Rio Grande do Norte
o inquérito contra o ex-deputado e ministro Henrique Alves, o
ex-deputado, agora preso Eduardo Cunha e o empresário Léo Pinheiro, um
dos donos da OAS, por doação oficial e registrada da empresa à campanha
de Henrique em 2014.
O procurador-geral, Rodrigo Janot chegou a afirmar que que Henrique
Alves recebeu propina disfarçada de doação oficial para sua campanha ao
governo em 2014.
“Havia, inclusive, doações rotineiras – a demonstrar a estabilidade da
relação espúria – e doações extraordinárias. Da mesma forma,
verificou-se não apenas a participação de Henrique Alves nesses favores,
como também o recebimento de parcela das vantagens indevidas, também
disfarçada de ‘doações oficiais'”, afirmou o procurador.
Esse processo foi encaminhado para a justiça federal potiguar porque Henrique Alves perdeu o foro que tinha quando era Ministro.
O que estranha desde esta quinta-feira quando o STF determinou o envio
para JF/RN, é o comportamento de pessoas ligadas ao ex-deputado em
grupos de whattsapp, nas redes sociais e até de pessoas da imprensa
ligada a esposa de Henrique.
Essas pessoas em conversas informais e até públicas, não escondem uma
alegria e o alivio porque o processo veio para o RN, como se aqui a
espada da justiça federal fosse diferente da de Sérgio Moro ou de algum
outro estado, inclusive um desses personagens chegou a dizer que agora
“será feita JUSTIÇA”, e “aqui as possibilidades são maiores”.
Para o nosso leitor não se confundir, esse processo remetido para
julgamento no estado não é ligado a operação Lava Jato e nem é o da
denuncia da ex-esposa de Henrique, a socialite Monica Azambuja, que ele
tinha dinheiro fora do Brasil.
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