No momento em que o governo interino de
Michel Temer vive sua primeira crise, o ex-presidente Luiz Inácio Lula
da Silva voltou a procurar a cúpula do PMDB, em especial o presidente do
Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL).
Alvo de uma ofensiva da
Procuradoria-Geral da República, que pediu ao STF (Supremo Tribunal
Federal) sua prisão, Renan recebeu nesta terça (7) um telefonema de
“solidariedade” do petista. Lula ainda pediu que marcassem uma conversa
pessoalmente nos próximos dias.
O petista falou com Renan durante rápida
passagem por Brasília, na qual fez uma reunião com a presidente
afastada, Dilma Rousseff.
Ele tinha ainda um último evento em sua
agenda, de que decidiu, por estratégia política, declinar. Deveria se
reunir com cerca de 25 senadores em um jantar na casa de Roberto Requião
(PMDB-PR).
O encontro serviu para selar uma
proposta que será levada formalmente a Dilma: a de que poderão salvá-la
do impeachment em troca de que, reempossada, proponha um plebiscito para
a população decidir se quer ou não novas eleições presidenciais.
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