O pedido de prisão de integrantes da
cúpula do PMDB feito pela Procuradoria-Geral da República aponta que
eles combinavam versões de defesa e estratégias para evitar serem
alcançados com o avanço das apurações da Operação Lava Jato.
Segundo a Folha apurou, a ideia seria
costurar as defesas do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL),
do ex-presidente José Sarney (PMDB-AP) e do senador Romero Jucá
(PMDB-RR), alvos dos pedidos de prisão, e impedir que o ex-presidente da
Transpetro Sérgio Machado colaborasse com as apurações.
Há ainda indícios de que seriam
produzidos documentos para tentar maquiar os desvios na gestão de
Machado. De acordo com o ex-presidente da Transpetro, Renan, Sarney e
Jucá teriam recebido R$ 70 milhões da subsidiária da Petrobras. O
objetivo seria, se não impedir, dificultar a ação de órgãos de controle.
A base dos pedidos de prisão são as
gravações dos peemedebistas feitas por Machado, repassadas à
Procuradoria e que começaram ser reveladas pela Folha. Também foram
entregues documentos que comprovariam movimentações financeiras. Nem
todos os áudios em poder da PGR foram divulgados.
Nenhum comentário:
Postar um comentário