No grupo dos que defendem a abertura de um processo que, no fim, poderia resultar na cassação da petista, só 37% sabem que o cargo de presidente ficaria com o vice. Quando instados a mencionar o nome do vice, metade desse subgrupo erra. Dilma não é investigada pela Operação Lava Jato, que descobriu a existência de um vasto esquema de corrupção na Petrobras, mas o Ministério Público Federal afirma que parte da propina paga pelas empresas que participaram do esquema foi repassada na forma de doações ao PT.
Embora o maior
grupo da população apoie a abertura do processo de impeachment –posição
que nenhum partido relevante defende explicitamente até agora–, a
maioria (64%) não acredita no afastamento de Dilma. Menos de um terço
(29%) acham que a presidente seria afastada. O apoio aos protestos
contra a presidente é alto (75%), assim como a taxa de eleitores que
associam Dilma ao escândalo de corrupção na Petrobras, objeto da
investigação da Operação Lava Jato. Para 57%, Dilma sabia da corrupção
na estatal e deixou acontecer. Outros 26% opinam que ela sabia, mas nada
poderia fazer para impedir.
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