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segunda-feira, 14 de março de 2016

Zika: ONU diz que vírus pode ser combatido com saneamento básico

Entidade afirmou que só haverá eficácia no combate ao Aedes aegypti se os países da América Latina oferecem um serviço de saneamento de qualidade


Por Aline Leal - Agência Brasil
Importância do saneamento (Foto: Valter Campanato/ABr)
ONU estima que 100 milhões de pessoas na Améria Latina vivem sem saneamento adequado (Foto: Valter Campanato/ABr)
A Organização das Nações Unidas (ONU) alertou que, para combater o vírus Zika, é necessário que os países melhorem o saneamento básico. A entidade disse que 100 milhões de pessoas vivem atualmente sem acesso a sistemas adequados de saneamento na América Latina e 70 milhões não têm água encanada.
O documento destaca que, quando as pessoas não têm serviços de saneamento, tendem a armazenar água de maneira insegura, o que favorece a proliferação de mosquitos. Zika, dengue e chycungunya são doenças transmitidas pelo Aedes aegypti, mosquito que se reproduz em água parada.
Água e esgotos
“Enquanto o mundo procura soluções de alta tecnologia para combater o vírus Zika, não devemos esquecer o péssimo estado do acesso à água e ao esgotamento sanitário para as populações desfavorecidas”, disse o relator especial das Nações Unidas para o Direito Humano à Água e ao Saneamento, Léo Heller, em nota divulgada pela organização.
Em comunicado, três especialistas da ONU ressaltaram que há um forte vínculo entre sistemas de saneamento deficientes e o surto atual do vírus Zika, bem como outras doenças causadas pelo Aedes aegypti e que a maneira mais efetiva de enfrentar o problema é melhorar os serviços [de saneamento].
A organização ressalta que, na região latino-americana, são os mais pobres e marginalizados que sofrem de maneira desproporcional pela carga das doenças transmitidas por mosquitos, já que é esta a população que não tem acesso à água encanada e a esgotos.

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