O juiz federal Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal em Curitiba, condenou
hoje (16) o ex-deputado federal Luiz Argôlo a 11 anos e 11 meses de
prisão por corrupção e lavagem de dinheiro. Preso no Complexo Médico
Penal, na região de Curitiba, Argôlo foi acusado de receber R$ 1.474.442
de propina do esquema de corrupção investigado na Operação Lava Jato.
Ainda cabe recurso da decisão. Na decisão, Moro também decidiu manter a
prisão cautelar de Argôlo. “Agrego que, em um esquema criminoso de
maxipropina e maxilavagem de dinheiro, é imprescindível a prisão
cautelar para proteção da ordem pública, seja pela gravidade concreta
dos crimes, seja para prevenir reiteração delitiva, incluindo a prática
de novos atos de lavagem do produto do crime ainda não recuperado.”
Segundo Moro, a necessidade da prisão cautelar ocorre ainda pelo fato de
Argolo ter sido eleito como suplente de deputado federal. “Em
liberdade, pode, a depender das circunstâncias, assumir o mandato
parlamentar, o que seria intolerável. Não é possível que pessoa
condenada por crimes possa exercer mandato parlamentar. A sociedade não
deveria correr jamais o risco de ter criminosos como parlamentares”,
acrescentou o magistrado. Argôlo é o terceiro político condenado no
âmbito da Lava Jato. Em setembro, Moro condenou o ex-deputado federal
André Vargas a 14 anos e quatro meses de reclusão. Em outubro, o
ex-deputado federal Pedro Corrêa foi condenado a 20 anos e sete meses de
prisão.
Fonte: http://glaucialima.com/
Nenhum comentário:
Postar um comentário