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quarta-feira, 4 de novembro de 2015

Direção é afastada após aluno ser gravado quebrando escola; veja vídeo

Aluno transtornado quebra objetos em escola (Foto: Reprodução)
O vídeo de um aluno de 7 anos quebrando e derrubando objetos em uma escola foi amplamente compartilhado e dividiu opiniões nas redes sociais na última semana. Nas imagens, ele joga objetos no chão e lança livros nos professores, que nada fazem para contê-lo. O caso aconteceu no Ensino Fundamental da Escola Municipal Paulo Freire, em Macaé (RJ).

Na gravação, enquanto o menino age no espaço, os educadores fazem críticas implícitas ao sistema público de educação. “Quero saber com a assistência social, com a polícia, com os bombeiros: o que a gente faz com uma criança dessa”. Uma outra profissional tenta se aproximar, segurando o braço do menino, que continua jogando objetos. Ela, então, fala em direção a ele. “Não mete a mão em mim, tô te avisando!”, completa.

Após a gravação parar na web, a Secretaria Municipal de Educação solicitou junto à Procuradoria Geral do Município, a abertura de um inquérito administrativo para apuração dos fatos sobre a exibição do vídeo. Além disso, a direção geral da escola foi afastada até a apuração dos fatos.

Consultada pelo Varela Notícias, a psicóloga infantil baiana Priscila Pacheco acredita que o melhor a se fazer em casos como esse é tentar conter a criança e chamar os pais. “No momento da agressão, é preciso tentar segurar a criança de alguma forma e afastar os objetos que podem machucá-la até a chegada dos pais. O educador também pode chamar outro profissional para que se sinta mais confortável durante essa atuação”, explica.

“Muitos professores se sentem desprotegidos e ficam receosos na hora de agir. Por isso, também é importante reforçar a parceria entre pais e escola e fazer um trabalho de prevenção em sala de aula para que casos como esse não aconteçam. […] É importante resgatarmos valores.  Nos dias de hoje, a escola, muitas vezes, fica responsável pela educação básica da criança, ensinando valores que deveriam ser aprendidos em casa”, completa Priscila.

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