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segunda-feira, 14 de setembro de 2015

Hipertensão, cigarro e obesidade são vilões da saúde global em ranking

Esses três fatores de risco causaram 20 milhões de mortes em 2013.
79 fatores de risco mataram 30 milhões de pessoas em 188 países.

Do G1, em São Paulo
Médico clínico geral checa a pressão de um paciente em Quimper, na França  (Foto: AFP Photo/Fred Tanneau) 
Médico clínico geral checa a pressão de paciente na França (Foto: AFP Photo/Fred Tanneau)
A hipertensão (pressão alta), o tabagismo e a obesidade são os três mais preocupantes fatores de risco para a saúde global, causando 20 milhões de mortes por ano, afirma o Instituto para Métrica e Avaliação em Saúde (IHME). No Brasil, 545 mil mortes em um ano podem ser atribuídas a essas três causas.
Entre os dez fatores de risco mais abrangentes no planeta (veja lista abaixo), seis estão direta ou indiretamente relacionados à alimentação. Os números se referem a 2013, último para o qual o IHME compilou os dados. A pesquisa estima que 79 diferentes fatores de risco causaram a morte de 30 milhões de pessoas em 188 países analisados.
A hipertensão lidera o ranking dos fatores de risco desde 1990, mas seu impacto na mortalidade ainda cresceu 50% desde então. Em 2013, 10 milhões de mortes no planeta podem ser diretamente atribuídas a esse fator de risco, afirma o IHME. A lista difere um pouco entre as populações dos dois sexos, com o consumo de álcool e cigarro tendo um impacto maior entre homens.
A revista médica “The Lancet”, que publica nesta quinta os dados da pesquisa, destaca o fato de que a maioria dos fatores de risco listados entre os mais graves são problemas considerados "evitáveis". Muitos são ligados a alimentação e drogas.
 A combinação de 14 diferentes fatores de risco ligados à alimentação está por trás de doenças como derrames, diabetes e arterosclerose. Esses comportamentos estão ligados a 21% das mortes no planeta. O problema de dieta pode ser resumido como excesso no consumo de carne vermelha e bebidas adocicadas, associado ao baixo consumo de frutas, cereais integrais e verduras.

A lista global também se destaca por três dos dez maiores fatores de risco estarem associados a problemas respiratórios. O tabagismo e dois tipos de poluição são listados: a poluição atmosférica particulada geral e a poluição doméstica por uso de lenha e carvão e forno e lareiras. Juntos, esses três fatores são juntos responsáveis por mais de 10 milhões de mortes anuais.
Diferenças regionais continuam existindo na lista dos fatores de risco. Na Ásia, por exemplo, a poluição do ar doméstica por uso de lenha e carvão em fornos ainda é uma das principais causas de problemas respiratórios. Na África subsaariana, a desnutrição infantil ainda está entre os maiores problemas. Na América Latina como um todo, a obesidade já supera a hipertensão como principal fator de risco.

No Brasil, a lista é similar à do cenário global, mas a obesidade já supera o tabagismo. No país, os dez itens no topo da lista incluem dois elementos que não aparecem como fatores mais relevantes em países mais pobres: problemas renais e sedentarismo. Esses fatores substituíram a relevância de problemas como desnutrição infantil e poluição doméstica, que ainda estavam entre os dez mais preocupantes do país nos anos 1990.
O IHME também divulgou ontem o ranking dos principais fatores de risco levando em conta a chamada "esperança de vida saudável", que calcula a expectativa de anos vividos sem sequelas, limitações ou incapacidades. Ao levar em conta esses fatores, problemas como água contaminada e o sexo desprotegido ainda aparecem entre os dez maiores fatores de risco à saúde, por seu impacto em países pobres.
FONTE-GLOBO.COM/BEM-ESTAR

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