Em
um ano e meio, o governo federal fez pagamentos irregulares de mais de
R$ 19 milhões através do seguro-defeso, o chamado Bolsa Pesca. Foram
pagamentos, por exemplo, a funcionários públicos, a quem tinha outras
fontes de renda além da pesca, e até a mortos.
Resultado
de uma auditoria do Tribunal de Contas da União (TCU) analisada pelo
plenário do tribunal no último dia 8 de abril, o dado é relativo a
parcelas do seguro-defeso pagas entre janeiro de 2012 e junho de 2013,
período em que Marcelo Crivella (PRB-RJ) era ministro da Pesca.
Do
total de 30,2 mil parcelas que representaram R$ 19.586.768 repassados
irregularmente, 19 mil parcelas, o equivalente a R$ 12,4 milhões, foram
para quem tinha registro de emprego formal – o que não é permitido aos
beneficiários do seguro, que deve ser pago a pescadores artesanais
durante o período do defeso, em que a pesca de determinadas espécies é
proibida.
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