G1/RN
– A falta de vagas no sistema prisional do Rio Grande do Norte levou a
Justiça a mandar soltar uma mulher que furtou um mercado em Apodi nesta
terça-feira (21). De acordo com o delegado regional de Apodi, Renato
Oliveira, a mulher responde a outros processos em pelo menos quatro
cidades da região. A decisão de soltar foi da juíza Kátia Guedes.
Segundo ela, se fosse um crime mais grave, como homicídio, por exemplo, a
decisão seria a mesma. “Não
porque nós queremos soltar, mas porque não tem onde prender. A situação
(do sistema prisional) está muito difícil. Se fosse um homicídio eu
teria que mandar soltar também”, disse a magistrada.
Em todo o estado, apenas três unidades recebem mulheres detidas provisoriamente: o CDP feminino de Parnamirim, na Grande Natal; a Penitenciária Estadual do Seridó, em Caicó; e a Penitenciária Agrícola Mário Negócio, em Mossoró. Na capital, a Penitenciária João Chaves é para presas condenadas, mas o titular da Coape, Durval Oliveira, admite que a unidade também recebe presas provisórias.
Em todo o estado, apenas três unidades recebem mulheres detidas provisoriamente: o CDP feminino de Parnamirim, na Grande Natal; a Penitenciária Estadual do Seridó, em Caicó; e a Penitenciária Agrícola Mário Negócio, em Mossoró. Na capital, a Penitenciária João Chaves é para presas condenadas, mas o titular da Coape, Durval Oliveira, admite que a unidade também recebe presas provisórias.
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