“Eu acho que vai ter complicação jurídica. Pela Lei Orgânica do
Município, a prefeita é a vice. Quem deveria ter assumido é ela. O
prefeito deveria ter passado para ela. Teremos um imbróglio jurídico nas
candidaturas. Vai haver sinalização. O juiz já sinalizou, mandou Júlio
tomar posse”, disse o advogado, para quem, com a nomeação de Júlio, fica
patente o entendimento de que houve vacância do cargo com a viagem de
Carlos Eduardo. Sendo assim, a vice-prefeita, estando na cidade,
automaticamente, assume o mandato.
O mesmo raciocínio aplica-se ao presidente da Câmara, Albert Dickson,
que, constitucionalmente, é o segundo a linha de sucessão governamental.
“Porque realmente eles deviam ter cumprido a lei. O prefeito devia ter
passado o cargo para a vice, e ela assumiria ou não. Ficou isso tudo sem
providência. É desrespeitoso para a sociedade natalense e para a Lei
Orgânica do Município. Acho que pode haver complicação”, acrescenta
Saraiva. Estamos de olho, termina tudo com antes no quartel de Abrantes.
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