Carlos Henrique Bessa Ferreira, diretor do Sindicato dos Servidores
Públicos Federais do Distrito Federal (Sindisep-DF), disse que o projeto
é “um ataque aos servidores e aos serviços públicos”.
Servidores públicos fizeram na manhã desta quinta-feira uma manifestação
em frente ao Ministério da Fazenda, na região central de Brasília,
contra a proposta de renegociação da dívida dos Estados e do Distrito
Federal, que pode congelar salários, adiar concursos públicos e aumentar
as alíquotas previdenciárias dos servidores de 11% para 14%, entre
outras medidas.
A proposta, que tramita no Congresso Nacional, prevê o alongamento do
prazo da dívida dos Estados de 30 para 50 anos com a União, mas com
contrapartidas fiscais e está no Projeto de Lei Complementar 257.
Carlos Henrique Bessa Ferreira, diretor do Sindicato dos Servidores
Públicos Federais do Distrito Federal (Sindisep-DF), disse que o projeto
é “um ataque aos servidores e aos serviços públicos” à medida em que
suspende concursos e admite a suspensão de reajustes salariais, por
exemplo. “Se o projeto for aprovado no Congresso, o nosso reajuste de
salário previsto para agosto poderá passar apenas para 2017. É uma
situação que nós não podemos aceitar”, disse.
Sobre a elevação do percentual de contribuição dos servidores para a
previdência, Carlos Henrique destacou que as pessoas já pagam uma
quantia elevada para a autogestão dos fundos próprios de aposentadorias.
Sérgio Ronaldo da Silva, secretário-geral da Confederação dos
Trabalhadores do Serviço Público Federal, estima que 200 servidores
participaram da manifestação, convocada por entidades que compõem o
Fórum Nacional de Servidores Públicos Federais, com 22 entidades da
Central Única dos Trabalhadores (CUT), da Central Sindical e Popular
(CSP – Conlutas) e Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil
(CTB).
A Polícia Militar do Distrito Federal informou que 60 servidores participaram da manifestação.
Fonte: Correio do Brasil, com ABr
Nenhum comentário:
Postar um comentário