A Polícia Civil disse que deve prender a qualquer momento os principais suspeitos pelo envolvimento no assassinato do professor universitário Diogo Rosembergh da Silva Nóbrega, encontrado morto no dia 21 de fevereiro, na praia de Cotovelo, litoral Sul potiguar. De acordo com a Polícia Civil, o crime foi latrocínio, que é o homicídio seguido de roubo.
Segundo o chefe de investigações da 2ª DP de Parnamirim, Rogério Guimarães, a Polícia Civil ainda não teve acesso ao laudo do Itep para confirmar se havia marca de tiro ou cutiladas no corpo do professor, apesar de terem a confirmação que a causa da morte foi o traumatismo craniano. No entanto, relatos de testemunhas contribuíram para que a Polícia conseguisse chegar à identificação dos possíveis envolvidos nas mortes.
"Em respeito a família não podemos falar muito. Eles pediram o maior sigilo possível sobre o trabalho que está sendo realizado ininterruptamente pela Polícia. Foi um crime bárbaro que chocou a sociedade e muito em breve apresentaremos os autores, dando resposta à sociedade, disse Guimarães.
Ainda de acordo com a Polícia Civil, o crime teria sido cometido por dois suspeitos. O chefe de investigações, porém, não confirmou se os supostos envolvidos no latrocínio teriam sido os dois que foram vistos por testemunhas em São Gonçalo do Amarante, quando o carro do professor foi encontrado, na terça-feira (23).
O caso
Diogo Rosembergh foi encontrado morto sobre as pedras na orla de Cotovelo, na base de uma falésia. O professor, que esteve com uma amiga em cinema de Natal no sábado (20), foi encontrado na manhã do domingo (21) vestindo camiseta, cueca e meias. Ele não tinha marcas aparentes de tiros ou facadas, mas estava com braços e pernas quebradas. O Itep afirmou que a causa do óbito foi traumatismo craniano.
Tribuna do Norte
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