Presidente
do Conselho de Pastores do Brasil, que reúne 10 mil líderes
evangélicos, e seguido por mais de 2,5 milhões de perfis em diferentes
redes sociais, o pastor Silas Malafaia prepara um “ato profético”, em
Brasília, que deve reunir líderes
de 85% da população evangélica brasileira e milhares de fiéis.
Previsto
para coincidir com o processo de impeachment da presidente Dilma
Rousseff no Congresso, o ato deve mobilizar caravanas de ônibus e
promete revelar profecias, segundo o pastor, sobre o “fim da corrupção e
da crise econômica” no Brasil.
“O
ato profético é para declarar que a corrupção vai acabar, que toda a
bandalheira vai ser exposta”, diz. Sobre a complexidade da promessa,
Malafaia argumenta: “Quando Israel vivia períodos de crise, levantava um
profeta que dizia que viriam tempos de paz e prosperidade. E aquilo
tudo mudava. Então nós conhecemos esta prática.”
Apesar de prometer, pessoalmente, “descer a marreta” no governo, ele afirma que o ato é sobretudo religioso.
“O
problema do malandro é pensar que todo mundo é burro e só ele é
esperto”, diz. “Seria uma afronta usar a minha religião para escorar
minha ideologia política. Acho isso uma covardia.”
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