A
presidente Dilma Rousseff, em documento por escrito entregue á Justiça
Federal, afirmou que não tem nenhuma informação para prestar sobre
suposta venda de medidas provisórias investigada pela Operação Zelotes.
Dilma foi
ouvida como testemunha arrolada pela defesa de um dos réus, o
empresário e advogado Eduardo Valadão. O juiz da 10ª Vara da Justiça
Federal do Distrito Federal, Vallisney de Souza Oliveira, havia
autorizado o depoimento da presidente sob o argumento de que é direito
do réu escolher suas testemunhas.
Duas
medidas provisórias editadas no governo Lula e uma editada no governo
Dilma fazem parte das investigações da Zelotes, que apontam que havia
colaboradores dentro do Palácio do Planalto para que MPs fossem
elaboradas com o texto favorável aos interesses de companhias montadoras
de veículos.
“Considerando
os termos do ofício destacado à epígrafe e com o propósito de colaborar
com celeridade na prestação jurisdicional, esclareço à Vossa Excelência
que não detenho qualquer informação ou declaração para prestar acerca
dos fatos narrados na denúncia ofertada aos autos da ação penal em curso
neste juízo, ou sobre as pessoas indicadas na referida denúncia”,
escreveu a presidente Dilma para o juiz Vallisney.
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