“Quando
eu já estava caída, ele se aproximou e deu um tiro à queima-roupa no
meu peito. Depois eu protegi minha cabeça com as pernas e ele efetuou
outro disparo, desta vez acertando meu joelho, que ficou estraçalhado e
quebrou a tíbia. No hospital, o médico me disse que o tiro no peito não
atingiu o coração porque acertou a minha prótese. Ou seja: o meu
silicone salvou a minha vida”. O relato é da advogada Paloma Gurgel de
Oliveira Cerqueira, de 28 anos, vítima de um atentado ocorrido em uma
lanchonete próximo à avenida Ayrton Senna, na Zona Sul de Natal, no dia
19 de dezembro passado. Paloma recebeu alta do hospital quatro dias após
o crime e está escondida em outro estado. Por telefone, ela conversou
com o G1/RN.
Segundo Paloma, ela já
vinha recebendo, mesmo que de forma indireta, ameaças de morte. “Tudo
começou alguns meses atrás. Sou advogada criminalista e tenho mais de
300 clientes presos e quase outros 100 soltos, inclusive alguns de
presídios federais. Houve uma discussão com uma pessoa cujo nome já foi
repassado à polícia, mas não se trata de nenhum cliente. Depois disso,
através de outras pessoas, fui informada que poderia ser morta. Me
mantive tranquila por ainda achar que não tinha inimizades, até que
aconteceu isso comigo”, falou.
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