Nova fase da Operação Lava Jato,
iniciada pela Polícia Federal na manhã desta quarta-feira (27),
investiga se a empreiteira OAS lavou dinheiro por meio de negócios
imobiliários para favorecer o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto, que
está preso desde abril de 2015.
Estão sendo cumpridos seis mandados de
prisão temporária (válida por cinco dias), dois de condução coercitiva e
15 de busca e apreensão. As diligências ocorrem nas cidades de São
Paulo, Santo André, São Bernardo do Campo e Joaçaba (SC). Os presos
serão levados para a Superintendência da PF no Paraná.
A 22ª fase da operação tem como foco a
empresa offshore Murray, sediada no Panamá, que detém a propriedade de
um triplex em uma das torres de condomínio na praia de Astúrias, no
Guarujá, cuja construção foi iniciada pela Bancoop (Cooperativa
Habitacional dos Bancários de São Paulo), que já foi presidida por
Vaccari Neto. Em crise financeira, a Bancoop transferiu o empreendimento
para a empreiteira OAS em 2009.
Na outra torre do mesmo condomínio a OAS
havia reservado um triplex para a família do ex-presidente Luiz Inácio
Lula da Silva Lula.
A nova fase foi batizada de “Triplo X”,
em alusão ao triplex da Murray, e apura suspeitas de corrupção, fraude,
evasão de divisas e lavagem de dinheiro, entre outros.
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