A
Rede Nacional de Médicas e Médicos Populares foi criada em 2015 para
aglutinar e mobilizar profissionais que defendem o SUS como contribuição para uma sociedade mais justa, democrática, emancipatória e popular
Criada em 2015, a Rede Nacional de
Médicas e Médicos Populares surge em uma conjuntura política de ataques a
direitos sociais, entre eles a saúde. A perda de verbas para o Sistema
Único de Saúde (SUS), a proposta do presidente da Câmara dos Deputados
Eduardo Cunha de retirar do Estado a responsabilidade com a saúde
pública e os ataques ao Programa Mais Médicos são exemplos de medidas
discutidas no Congresso Nacional neste ano e que representam retrocessos
no setor.
A
Rede nasce para aglutinar e mobilizar médicos que exercem a medicina em
uma perspectiva de garantia de direitos, comprometidos com a saúde dos
brasileiros. “Somos trabalhadoras e trabalhadores da saúde que
valorizam as lutas populares históricas em nossa realidade brasileira e
latino-americana e que defendem o SUS como contribuição essencial para
uma sociedade mais justa, democrática, emancipatória e popular”, diz documento de apresentação do grupo.
Entre as ações de destaque
promovidas neste ano pela Rede, está a brigada de solidariedade aos
moradores do desastre de Mariana, provocado pelo rompimento das
barragens de rejeitos da mineradora Samarco. Os médicos populares
estiveram na região para fazer um diagnóstico situacional de saúde a
curto, médio e longo prazos.
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