Entidades
representativas dos servidores públicos já discutem a realização de greves
gerais e manifestações contra o pacote de medidas econômicas anunciadas pelo
governo nesta segunda-feira (14).
Entre
as principais medidas que devem ser adotadas, estão a volta da CPMF, o atraso
de aumentos salariais a funcionários do Executivo e o congelamento de concursos
públicos.
O
governo ainda quer cortar as emendas parlamentares e reduzir em R$ 3,8 bilhões
os repasses dos congressistas ao Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
As medidas podem ter um impacto de R$ 64 bilhões nas contas públicas de 2016,
conforme estimou o governo federal.
O
Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) também reagiu ao pacote e anunciou,
nesta terça-feira (15), uma série de mobilizações que vão ocorrer na
quarta-feira da próxima semana, dia 23. “A solução para o problema fiscal deve
ser buscada em cima daqueles que ganharam como nunca nos últimos anos.
Defenderemos nas ruas a taxação das grandes fortunas, de dividendos e remessas
de lucro, além da maior progressividade no Imposto de Renda. Os ricos,
banqueiros e empresários devem pagar a conta”, afirmou o MST, em nota oficial.
“A saída para a crise é com o povo e não contra ele”, complementa.
Até
a Central Única dos Trabalhadores (CUT), ligada ao governo, criticou o pacote
do Planalto. A entidade vai fazer, ainda esta semana, uma reunião interna para
planejar uma série de protestos contra o corte de gastos públicos e recriação
de impostos. A expectativa é que sejam realizados atos em todo o Brasil até o
final de setembro.
A
Força Sindical também informou que fará mobilizações contra o governo federal.
Além disso, a entidade pretende fazer uma articulação no Congresso para que as
medidas anunciadas pelo governo não sejam aprovadas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário