O grupo OAS está vendendo sua participação nos três estádios de futebol
que opera e tem como objetivo negociar com empresas estrangeiras. A OAS
Arenas, braço do grupo que administra a Fonte Nova [em parceria com a
Odebrecht], em Salvador, a Arena das Dunas, em Natal, e o estádio do
Grêmio, em Porto Alegre, iniciou prospecção de possíveis interessados há
alguns meses antes mesmo de o grupo anunciar, terça (31), que entrou
com pedido de recuperação judicial.
Com dívidas de R$ 9,2 bilhões e com seus principais executivos presos na
Operação Lava Jato –que investiga um grande esquema de lavagem e desvio
de dinheiro envolvendo a Petrobras, grandes empreiteiras do país e
políticos–, o grupo OAS colocou à venda sua participação em empresas
para pagar ao menos parte do que deve.
A OAS detém 100% da participação da Arena das Dunas. O acordo foi
fechado com o governo do Rio Grande do Norte, em 2011, em formato de PPP
(Parceria Público-Privada). Porém não há, segundo apurou a Folha,
possibilidade de ela entregar a administração ao poder público.
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