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segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Palhaçada no Passe Livre: prefeito se veta e discorda de projeto de autoria da sua própria equipe




Acossado pelo
trancamento de pauta regimental feito pela oposição, o veto do prefeito Carlos Eduardo (PDT) ao projeto do Passe Livre será apreciado hoje, dia 29 de abril, pela Câmara Municipal. Um fato que chama a atenção é o empenho político do presidente Albert Dickson em garantir a aprovação do veto, ao contratar uma empresa de segurança terceirizada para garantir o resultado, colocando vários homens em frente do prédio do Poder Legislativo Municipal.
O líder do Executivo Municipal assinou o veto no dia 14 de outubro do ano passado. A medida do prefeito sobre a matéria, que voltou para a Câmara Municipal, poderá ser mantida ou derrubada.

Um fato inusitado é que Carlos Eduardo, pelas atitudes, não tem o mínimo interesse político em aprovar o Passe Livre, uma vez que ele vetou o projeto original, elaborado por Marcos do PSOL e Amanda Gurgel (PSTU), e criou um projeto de sua autoria, para logo em seguida vetar integralmente.

A versão original do projeto do Passe Livre foi aprovada por todos os parlamentares, para, pouco tempo depois, ser vetado pelo prefeito e a ação acatada pelos mesmos vereadores.

O prefeito alegou falta de recursos. Uma inverdade, dado que foram triplicados os recursos para publicidade (de 6 para 17 milhões) e verba destinada para gastos com a copa (10 milhões), etc. O que estava - e ainda está - ausente era a noção de prioridade.

Mas ele mandou uma tímida versão do que ele entendia por "Passe Livre" para a Câmara Municipal do Natal. O projeto foi novamente debatido e aprovado com algumas emendas, que visavam melhorar o alcance e aplicação da medida.

E eis que, novamente, o prefeito vetou, sendo que o seu próprio projeto. Alega, novamente, falta de recursos. Estranho, pois seu planejamento orçamentário já prevê 2,6 milhões por ano para transporte escolar. Se o projeto da prefeitura custaria 1,2 milhões e as emendas dos vereadores trariam um acréscimo de 700 mil, não apenas há recursos, como o Passe Livre seria executável.

Fica claro, na verdade, é que falta vontade política de implementar, além de sobrar incompetência administrativa.

Mais: Não aceitaremos uma nova alteração no projeto que foi aprovado. Até porque seria completamente ilógico, uma brincadeira com o cidadão que representamos. E o natalense merece respeito.
 http://www.marcospsol.com.br/2014/04/palhacada-no-passe-livre-prefeito-se.html

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