O
líder do Executivo Municipal assinou o veto no dia 14 de outubro do ano passado.
A medida do prefeito sobre a matéria, que voltou para a Câmara Municipal, poderá
ser mantida ou derrubada.
Um
fato inusitado é que Carlos Eduardo, pelas atitudes, não tem o mínimo interesse
político em aprovar o Passe Livre, uma vez que ele vetou o projeto original,
elaborado por Marcos do PSOL e Amanda Gurgel (PSTU), e criou um projeto de sua
autoria, para logo em seguida vetar integralmente.
A versão
original do projeto do Passe Livre foi aprovada por todos os parlamentares,
para, pouco tempo depois, ser vetado pelo prefeito e a ação acatada pelos
mesmos vereadores.
O prefeito alegou falta de recursos. Uma
inverdade, dado que foram triplicados os recursos para publicidade (de 6 para
17 milhões) e verba destinada para gastos com a copa (10 milhões), etc. O que
estava - e ainda está - ausente era a noção de prioridade.
Mas ele mandou uma tímida versão do que ele entendia por "Passe
Livre" para a Câmara Municipal do Natal. O projeto foi novamente debatido e
aprovado com algumas emendas, que visavam melhorar o alcance e aplicação da
medida.
E eis que, novamente, o prefeito vetou, sendo que o seu próprio projeto. Alega,
novamente, falta de recursos. Estranho, pois seu planejamento orçamentário já
prevê 2,6 milhões por ano para transporte escolar. Se o projeto da prefeitura
custaria 1,2 milhões e as emendas dos vereadores trariam um acréscimo de 700
mil, não apenas há recursos, como o Passe Livre seria executável.
Fica claro, na verdade, é que falta vontade política de implementar, além de
sobrar incompetência administrativa.
Mais: Não aceitaremos uma nova alteração no projeto que foi aprovado. Até
porque seria completamente ilógico, uma brincadeira com o cidadão que
representamos. E o natalense merece respeito.
http://www.marcospsol.com.br/2014/04/palhacada-no-passe-livre-prefeito-se.html
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