A
greve dos rodoviários continua nesta sexta-feira. Ontem, a categoria
deliberou pela continuidade do movimento após rejeitar a proposta de
conciliação apresentada pelo Ministério Público Federal, que concedia
6,82% de abono salarial no mês de junho caso a paralisação fosse
suspensa. Uma liminar concedida pelo Tribunal Regional do Trabalho
determina que 70% da frota circule em horários de pico, e 50% em
horários normais. Até o fechamento desta edição, o sindicato dos
rodoviários (Sintro) ainda não havia sido notificado. Uma nova reunião
de conciliação foi marcada para a próxima quarta-feira (18).
Aparentemente tranquilo, o primeiro dia de paralisação causou transtornos para quem saía ou voltava da zona norte. A frota só começou a ser liberada às 6h da manhã, e apenas 30% circulava nas ruas. No início da manhã, paradas de ônibus como as do gancho do Igapó estavam lotadas, e ônibus fretados faziam o transporte coletivo.
A decisão de Carlos Newton atende a um pedido de dissídio coletivo impetrado pelo Sindicato das Empresas de Transporte (Seturn), solicitando o aumento da frota dos ônibus municipais durante a greve. Na quarta, o TRT já havia expedido uma liminar idêntica pelo desembargador José Rêgo Júnior, atendendo a uma solicitação do Sindicato das Empresas de Transporte Intermunicipa (Sindtrans), referente ao aumento da frota dos ônibus intermunicipais.
A reunião realizada entre empresários e trabalhadores na manhã de ontem teve duração de 15 minutos. No encontro, o presidente do Sintro/RN, Nastagnan Batista, afirmou que a categoria rejeitou a proposta de abono salarial, por entender que não repõe as perdas inflacionárias. “Não estamos oportunizando o momento, a população tem que entender isso. Nossa data base é em maio, e já estamos discutindo isso desde abril. O que nos surpreende é que a Prefeitura em nenhum momento se posicionou”, afirma. Hoje, a categoria realiza uma nova audiência, às 9h, para deliberar sobre os novos caminhos do movimento.
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Adriano Abreu
Ônibus da frota de emergência circularam lotados, principalmente no início da manhã de ontem
Aparentemente tranquilo, o primeiro dia de paralisação causou transtornos para quem saía ou voltava da zona norte. A frota só começou a ser liberada às 6h da manhã, e apenas 30% circulava nas ruas. No início da manhã, paradas de ônibus como as do gancho do Igapó estavam lotadas, e ônibus fretados faziam o transporte coletivo.
A decisão de Carlos Newton atende a um pedido de dissídio coletivo impetrado pelo Sindicato das Empresas de Transporte (Seturn), solicitando o aumento da frota dos ônibus municipais durante a greve. Na quarta, o TRT já havia expedido uma liminar idêntica pelo desembargador José Rêgo Júnior, atendendo a uma solicitação do Sindicato das Empresas de Transporte Intermunicipa (Sindtrans), referente ao aumento da frota dos ônibus intermunicipais.
A reunião realizada entre empresários e trabalhadores na manhã de ontem teve duração de 15 minutos. No encontro, o presidente do Sintro/RN, Nastagnan Batista, afirmou que a categoria rejeitou a proposta de abono salarial, por entender que não repõe as perdas inflacionárias. “Não estamos oportunizando o momento, a população tem que entender isso. Nossa data base é em maio, e já estamos discutindo isso desde abril. O que nos surpreende é que a Prefeitura em nenhum momento se posicionou”, afirma. Hoje, a categoria realiza uma nova audiência, às 9h, para deliberar sobre os novos caminhos do movimento.
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