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quinta-feira, 22 de maio de 2014

Trabalhadores rodoviários de SP contestam posição pelega da diretoria de seu Sindicato

Mais uma vez, assim como ocorreu com o Sindicato dos Garis do Rio de Janeiro, a direção do Sindicato dos Motoristas de São Paulo foi surpreendida na manhã de ontem, dia 20 de maio, com as manifestações realizadas na cidade pelo conjunto da categoria, numa demonstração de que as direções de alguns sindicatos têm estabelecido negociações com os patrões sem considerar a vontade da base. Isso reflete uma posição pelega de algumas diretorias vinculadas às posições dos partidos ligados aos governos federal e estaduais.Há um sentimento no PT de sufocar qualquer mobilização dos movimentos sociais e em particular do movimento sindical, no sentido de questionamento e contestação da política implementada pelo governo federal, no que diz respeito às demandas salariais. Isso decorre do fato de uma ação estratégica do PT e da CUT, no sentido de evitar desgaste do governo Dilma em pleno processo eleitoral.

A diretoria, contrariando o desejo e as reivindicações da categoria, deliberou no sentido de um acordo que foi contestado pelo conjunto dos trabalhadores, que de imediato decidiu pela paralisação dos transportes de passageiros. A proposta acordada com os patrões, dia 20, foi de: 10% no salário; ticket mensal de R$ 445,50; PLR de R$ 850,00; melhoria dos produtos da cesta básica; 180 dias de licença maternidade; fim do Genérico e o reconhecimento da insalubridade, dando o direito a Aposentadoria Especial aos 25 anos de trabalho.

Além disso, ficou determinado a criação de uma Comissão para discutir outras questões como convênio médico, situação do setor de manutenção, ou seja, dar continuidade na revolução de problemas enfrentados pela categoria.

O Sindicato é presidido por Valdevan Noventa. Ele, querendo desviar a posição pelega da entidade e justificar a qualquer custo os acontecimentos, irá verificar de onde partiu essas manifestações e o motivo real que levou os trabalhadores a tomarem essa atitude, principalmente porque foi logo após terem supostamente aceitado e aprovado a proposta em Assembleia. Ou seja, os acontecimentos mostram uma total falta de sintonia da direção do Sindicato e o conjunto da categoria.

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