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Série B do Rio de Janeiro é realmente uma fábrica de histórias
curiosas. Após registrar torcedores em cima de caminhão para acompanhar
jogo e árbitros sofrendo emboscada, o fato inusitado da competição agora
envolve o Paduano e o seu agora ex-técnico Fidélis. O treinador foi
demitido nesta sexta-feira pelo gestor do clube, Marcelo Souza.
Entretanto, o detalhe é que o dirigente é também o camisa 10 da equipe.
No jogo contra o Barra da Tijuca, na última quarta-feira, o Trovão Azul
estava perdendo por 1 a 0 quando o comandante decidiu "sacar" o chefe. A
decisão irritou Marcelo, que se recusou a sair. Dois dias depois, foi
dispensado.
- Eu pensei na substituição. Quando ele foi sair, fez um sinal que ele ia bater uma falta. Aí voltou e pediu mais cinco minutos. Depois, o quarto árbitro pediu para sair, mas ele não saiu. Eu falei: "Deixa ele lá". Agora, não quero mais, falta de respeito com o companheiro que ia entrar. Eu entendo o jogador, sei como é. Ele tem direito de não sair. Só que vai chegando a uma certa idade e o jogador tem que entender - desabafou Fidélis.
Apesar do episódio, Fidélis garante que não saiu chateado com a demissão. O ex-treinador do Paduano afirma que Marcelo de Souza não justificou a decisão da dispensa e disse apenas que "não dava mais". Fidélis ainda relembrou o caso parecido que aconteceu no Santos, quando Ganso se recusou a sair, contrariando ordem do então treinador Dorival Júnior.
- Ele me chamou e disse que não dava mais. Eu sou tranquilo. Estou no futebol há 15 anos e não vou desistir agora. Eu espero que isso nunca mais aconteça. Não foi só comigo que aconteceu. É só lembrar o Dorival (Júnior). O Ganso não quis sair - explicou.
Fidélis tem 45 anos e é figura conhecida no futebol do interior do Rio de Janeiro. O Paduano é um dos piores times da Série B do Rio de Janeiro e se encontra na zona de rebaixamento da competição.
Fonte/GloboEsporte
- Eu pensei na substituição. Quando ele foi sair, fez um sinal que ele ia bater uma falta. Aí voltou e pediu mais cinco minutos. Depois, o quarto árbitro pediu para sair, mas ele não saiu. Eu falei: "Deixa ele lá". Agora, não quero mais, falta de respeito com o companheiro que ia entrar. Eu entendo o jogador, sei como é. Ele tem direito de não sair. Só que vai chegando a uma certa idade e o jogador tem que entender - desabafou Fidélis.
Apesar do episódio, Fidélis garante que não saiu chateado com a demissão. O ex-treinador do Paduano afirma que Marcelo de Souza não justificou a decisão da dispensa e disse apenas que "não dava mais". Fidélis ainda relembrou o caso parecido que aconteceu no Santos, quando Ganso se recusou a sair, contrariando ordem do então treinador Dorival Júnior.
- Ele me chamou e disse que não dava mais. Eu sou tranquilo. Estou no futebol há 15 anos e não vou desistir agora. Eu espero que isso nunca mais aconteça. Não foi só comigo que aconteceu. É só lembrar o Dorival (Júnior). O Ganso não quis sair - explicou.
Fidélis tem 45 anos e é figura conhecida no futebol do interior do Rio de Janeiro. O Paduano é um dos piores times da Série B do Rio de Janeiro e se encontra na zona de rebaixamento da competição.
Fonte/GloboEsporte
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