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terça-feira, 6 de maio de 2014

PORQUE UMA CEI DA BILHETAGEM ?


A CEI foi proposta para apurar o descumprimento da lei da Bilhetagem Eletrônica Única dos transportes públicos em Natal, aprovada pelos parlamentares segundo o projeto Nº027/2013, de 1º de novembro de 2013.

A secretária da SEMOB, Elequicina dos Santos, explicou que a bilhetagem seria implantada por meio de um sistema tecnológico único ou de dois ou mais sistemas que se comuniquem entre si. De acordo com ela, isso não foi possível pois o detentor do único sistema existente em Natal, o SETURN, não aceitou compartilhar sua tecnologiae abandonou o andamento das reuniões. Nem o SITOPARN apresentou dentro dos prazos um sistema compatível.

O procurador Geral do Município, Carlos Castim afirmou recentemente aos vereadores que a Prefeitura não tem condições de custear a implementação do sistemas paras as classes representativas nem de assumir a comercialização. O procurador contou ainda que o município contratou um corpo técnico, de fora do estado, que nos próximos três meses fará um estudo detalhado sobre a tecnologia que deverá ser implantada.

Um grupo de vereadores colocou uma emenda facultando e estendendo o controle também ao SITOPARN, ano passado. E a partir daí começou um imbróglio. “O SITOPARN, que deveria gerir o sistema de transporte junto com o SETURN, vem sendo alijado dessa atribuição legal por única e exclusivamente falta de vontade política”, critica Marcos Antônio.

O governo alegou, para não implementar a lei, que não há recursos financeiros. “Ora, um governo que gasta R$ 16 milhões por ano, que vai gastar R$ 6 milhões com a festa da FIFA, como é que não tem dinheiro, se o SETURN mesmo falou que o que ele investiu no máximo gera em torno de R$ 5 milhões para implantar o sistema?”, indagou Marcos do PSOL.

Ele disse que quem é da área sabe que não há complexidade operacional no sistema. O parlamentar do PSOL chamou de “falácia”, o argumento do poder público alegando que não há tecnologia para implantar o sistema. Na sua opinião, a questão da suposta falta de conhecimento técnico é “estarrecedor”, porque “quando essa prefeitura quer, a qualquer hora abre uma licitação em ritmo de emergência e contrata serviços, compra materiais... A gente tem que saber qual é a relação entre os sindicatos, empresas e governo. Após isso, teremos como saber porque a lei não é implementada”, finalizou.
 POR Marcos Antonio Ferreira da Silva 

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