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quarta-feira, 7 de maio de 2014

Para frear trabalho infantil, Natal cria espaços de convivência para crianças


Natal - Aos 12 anos, Natan falta à escola todas as segundas-feiras para trabalhar como carregador em uma feira da cidade (Valter Campanato/Agência Brasil)
A capital do Rio Grande do Norte se prepara para a chegada da Copa do Mundo. A competição vai aquecer ainda mais o turismo e aumentar o movimento em praias, lojas e feiras, locais em que mais se vê crianças trabalhando. É o caso de Natan, de 12 anos. Toda segunda-feira o menino falta à escola para trabalhar como carregador na feira do bairro Rocas e ganha R$ 5 a cada por entrega de compras. Na Feira do bairro Rocas, como carregador.
“Cinco horas eu chego para ganhar dinheiro e depois de ganhar dinheiro ir pra casa. Aqui termina às seis horas da tarde”.
O trabalho infantil é uma realidade em Natal. De acordo com o último Censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mais de 43 mil pessoas entre 10 e 17 anos trabalham na cidade. Assim como Natan, muitas crianças trabalham em feiras, na orla, no turismo e pelas ruas.
Segundo a secretária municipal de Trabalho e Assistência Social, Ilzamar Pereira, há a preocupação de que, durante o Mundial, a quantidade de crianças trabalhando aumente. Durante a Copa das Confederações, a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República detectou o trabalho infantil, principalmente no comércio informal, como uma das violações mais recorrentes nas cidades-sede.
Para evitar que isso volte a ocorrer, a prefeitura vai montar dois espaços de convivência para que os pais deixem os pequenos enquanto estiverem trabalhando. Também haverá equipes para fiscalizar zonas específicas da cidade. Segundo a secretária, a maior dificuldade para combater o problema é a cultura do trabalho infantil.
Confira toda a matéria no site Agência Brasil

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