Dilma Rousseff participou na noite desta quarta-feira (21) da solenidade
de abertura do 86º Encontro Nacional da Indústria da Construção, em
Goiânia. Ao discursar, falou de uma das principais peças de sua
propaganda reeleitoral: o programa Minha Casa, Minha Vida. A certa
altura, insinuou que o presidenciável do PSDB, Aécio Neves, trama cortar
os subsídios que permitem ao governo construir casas populares em
grande escala.
Sem citar o nome do ex-presidente tucano Fernando Henrique Cardoso,
Dilma afirmou que, “no Brasil de antes”, os subsídios eram encarados
“como uma distorção indefensável para o mercado”. Em seguida, realçou
que o Minha Casa, Minha Vida não seria possível sem a aplicação maciça
de dinheiro do Tesouro, usado para compensar a diferença entre o valor
das casas e a renda da clientela pobre. Foi nesse ponto que a presidente
alvejou seu antagonista com a insinuação capciosa.
“Esse é o programa em que o governo gasta os maiores valores de
subsídios”, disse Dilma, antes de espetar: “Todos aqueles que
pretenderem fazer arranjos ou tomar decisões impopulares, vocês podem
ter certeza que algumas delas era [sic] cortar uma parte dos subsídios
do Minha Casa, Minha Vida. Eu tenho compromisso com esse subsídio,
porque eu acredito que foi isso que permite [sic] que esse programa rode
tão bem.”
O uso da expressão “decisões impopulares” não deixa dúvidas quanto ao
alvo de Dilma. Nos últimos meses, Aécio vem declarando que, eleito,
adotará as medidas que julga necessárias para repor a economia do país
nos trilhos. Diz que fará isso sem olhar para os índices de
popularidade. Numa entrevista que concedeu ao blog, no início do mês
passado, Aécio evocou o exemplo do avô, o ex-presidente Tancredo Neves.
Ele morreu antes da posse. Mas deixou pronto o discurso inaugural. Lido
pelo substituto José Sarney, o texto proclamava: “É proibido gastar.” O
problema é que, diferentemente do que apregoa Dilma, Aécio não fala em
podar despesas sociais.
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Fonte: http://josiasdesouza.blogosfera.uol.com.br/
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