Trata-se
do projeto Saqueando o Inferno, que mantém lares para ajudar dependentes
químicos, que funciona em uma granja em Parnamirim, na Grande Natal.
Lá,
todos têm abrigo, refeições e conforto espiritual. Não pagam nada por isso. O
custeio fica por conta de um grupo de evangélicos que há 8 meses decidiu criar
o projeto.
Além
do lar das mulheres, o grupo ainda mantém outros locais que ajudam homens: uma
fabriqueta de tijolos também em Parnamirim e um lar em Ceará-Mirim, na Grande
Natal.
“O Saqueando o Inferno é a junção de outros
projetos que já existiam. Já estávamos ajudando as pessoas nas ruas e sempre
sentíamos falta de dar mais apoio para que elas deixassem as drogas,
principalmente o crack. Foi quando decidimos montar esses lares”, explica o
policial militar Artur Emiliano, um dos coordenadores do projeto.
A
maior dificuldade é retirar as pessoas das ruas. Todas as segundas-feiras, o
grupo – cerca de 30 pessoas – vai a quatro pontos onde há venda e consumo de
drogas em Natal: Lagoa Nova, Cidade Alta, Ribeira e Paço da Pátria.
Segundo os coordenadores, cada pessoa internada
custa, em média, R$ 400 mensais. Na semana passada, cerca de 40 homens e 15
mulheres estavam nos lares e na fábrica de tijolos. "No começo, bancávamos
tudo com nosso dinheiro. Hoje, temos alguns parceiros. A única coisa que não
aceitamos é dinheiro", afirma João Maria Peixoto (João Grandão).
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