Depois de ficar
um tempo longe dos “holofotes”, o tenente PM Styvenson Valentim,
responsável pela Lei Seca no Rio Grande do Norte, voltou a ser assunto
esta semana. O motivo foi a informação do colunista mossoroense César
Santos, destacando que ele estava sendo transferido para Pau dos Ferros,
na região do Alto Oeste potiguar. Entretanto, a notícia foi negada na
manhã desta quinta-feira, pelo Comando Geral da Polícia Militar.
De acordo com o
comandante geral da PM do Estado, coronel Ângelo Dantas, em nenhum
momento isso foi discutido. “Pela PM não existiu nenhuma mudança. O
tenente Styvenson segue cedido ao Detran e no comando da Lei Seca. Da
nossa parte não existe nada em relação à transferência dele”.
Além disso,
Ângelo também explicou que não existe qualquer restrição ao tempo que o
tenente poderá ficar no comando da Lei Seca e cedido para o órgão
estadual. Na nota em que aparece o título de “Sem Bafômetro”, o
colunista disse que recebeu a “informação que o tenente PM Styvenson
Valentim, que ganhou fama por fazer cumprir a Lei Seca em Natal, foi
transferido para a cidade de Pau dos Ferros”. O JH tentou contato com
Styvenson para saber da situação, mas o telefone permanecia desligado.
Não é a
primeira vez que a transferência do tenente Styvenson é especulada.
Durante o carnaval deste ano, por exemplo, as redes sociais ficaram
lotadas de “informações” que davam conta de que o tenente tinha deixa a
Lei Seca e ido para a Polícia Ambiental. Na época, o próprio oficial
brincou com a situação. “Desde que eu estou na Lei Seca eu já fui
“transferido” para vários lugares. Mas eu continuo no mesmo lugar. Sei
que o meu trabalho incomodando muita gente”.
Em uma outra
entrevista, Styvenson admitiu que não gosta de trabalhar no trânsito.
“Eu comecei no trânsito em 2009 e fui obrigado a ir trabalhar neste
setor. Na verdade eu detesto trânsito. Realmente não gosto do serviço.
As pessoas não lembram, mas tem um monte de filmagem minha, a partir de
2005, que foi quando fui para rua (começou em 2003 na polícia). Eu
aspirante, prendendo traficantes, apreendendo armas, prendendo
quadrilha. E não era um, dois ou três não. Era toda semana. O que faço
hoje na Lei Seca, eu fazia prendendo vagabundo. Se eu pudesse escolher,
eu estava na rua. Mas eu estou cumprindo a missão que me foi dada”.
Fonte: Jornal de Hoje